segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Solitude is Bliss - Tame Impala



Cracks in the pavement underneath my shoe
I care less and less about and less about you
No one else around to look at me
So I can look at my shadow as much as I please

All the kicks that I can't compare to
Making friends like you're all supposed to

You will never come close to how I feel
You will never come close to how I feel

Space around me where my soul can breathe
I've got body that my mind can leave
Nothing else matters, I don't care what I miss
Company's okay
Solitude is bliss

There's a party in my head and no one is invited

And you will never come close to how I feel
You will never come close to how I feel

Movement doesn't flow
Quite like it does when I'm alone
I'll be the one who's free
You and all your friends
Can watch me, today

Don't ask me how you're supposed to feel

You will never come close to how I feel
You will never come close to how I feel
You will never come close to how I feel
You will never come close to how I feel

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Clemência

Por que você me conheceu assim?
Com essa dor que não vai embora
Eu queria você pra mim
Mas não sei o que faço agora

Meu coração está se congelando
Não para você, mas para o resto
Ainda continuo te amando
Só que parece que eu não presto

Não sei se quero continuar a viver
A minha base está fraca
Eu só queria tudo esquecer
No pescoço, enfiar uma faca

Como deve ser morrer?
Como vou atingir isso?
Como vou me aquecer?
No frio, indo ao paraíso?

Eu só queria não existir
Mesmo após a morte
Eu não quero mais sentir
Queria ser forte

Mas após a morte, o julgamento
"Tira-me a existência!"
Meu espirito tremendo
Pede clemência...

Não quero encarnar
Me deixe morrer
Não quero ficar
Não quero sofrer

Adeus, estou indo tentar a sorte
De matar minha essência
Deus! Me dê algum norte
Para matar minha existência.

sábado, 6 de setembro de 2014

Warpaint - Lissie's Heart Murmur


Desejo

Por que é tão difícil recomeçar? Deixar de lado os medos, e aflições me fizeram ficar isolada por um tempo... Eu me arrependo amargamente de ter deixado tudo que eu tinha acabar, simplesmente por culpa de escolhas erradas, de pessoas erradas na minha vida, de situações que só me fez cair. Eu gostaria de voltar no passado e fazer tudo diferente, me importar com quem realmente seria importante pra minha vida nesse momento, e não com quem só ajudou a me destruir.

As vezes eu queria voltar a ter mais pessoas ao meu lado, eu me sinto tão só, e cada dia mais estranho a vida. Eu queria que minha família e amigos compreendessem caso eu faça algo contra minha vida. Queria que eles pensassem que eu poderia estar viva em algum lugar, apenas me desprendi do corpo físico, independente do que eu vá passar do outro lado. Não tenho motivos pra continuar vivendo, nem meus irmãos pequenos já não servem de razão. Eles vão experimentar a vida, e é melhor que façam isso sem eu por perto.

Eu queria poder expressar o que se passa na minha cabeça, eu queria poder mostrar como eu enxergo, pra que alguém compreendesse e tentasse me ajudar exatamente da forma que eu preciso. Me conhecendo por inteiro, me conhecendo de verdade. Não tem por que eu continuar tentando viver, cada um carrega um fardo, e eu to cansada do meu, eu só quero tirar esse peso denso, essa vida densa do meu ser, da minha alma... Só um desabafo...

terça-feira, 2 de setembro de 2014

O mundo é um moinho



Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

As vezes parece que simplesmente estou perdendo a capacidade de expressar o que sinto, a cada dia me torno alguém mais fechada para as pessoas e a cada dia mais distante de qualquer coisa, de razões, de esperança, fé... Estou tão distante do que um dia eu fui, e a cada dia, essa distancia parece uma viajem com passagem só de ida, não para uma aventura, mas para algum tipo de despejo em um campo de concentração, em que a tortura é ser trancada eternamente.

Cada dia mais presa dentro de mim, enjaulada no meu coração, expulsando qualquer tipo de coisa que havia nele, pra caber mais de mim, mais da minha própria alma solitária. Não há espaço para outras coisas no meu peito, estou obcecada pelo que estou sentindo, obcecada pelo meu próprio sofrimento, sendo cega perante os outros, pois todos os outros se tornaram parte do que apenas eu vejo, seus rostos são o que eu vejo, seus gestos, pensamentos... Todos são estáticos e não tem vida própria, quando saio de perto da minha cama ela continua lá parada, quando saio de perto de pessoas, elas continuam em algum lugar paradas, estáticas, e eu não sinto pela vida delas, as vezes elas nem existem por não estar no meu campo de visão, assim como a cama deixa de existir por eu não pensar se ela tem sentimentos, se ela tem vida, ela apenas não faz parte do meu campo de visão, logo eu não a vejo e não penso sobre ela até a hora de dormir, logo eu não penso sobre nenhuma pessoa até estar cara a cara com ela.

Eu queria um abraço, algum tipo de tato, um carinho, um beijo na testa, sem palavras, sem ter que retribuir, sem ter que ouvir sobre os outros, não me interessa a vida de ninguém nesse momento, só quero o silencio, o toque e depois, enquanto abraçados, cada um na solidão de suas mentes.

Down em mim - Cazuza



Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão
Eu ando tão down
Eu ando tão down

Outra vez vou te cantar, vou te gritar
Te rebocar do bar
E as paredes do meu quarto vão assistir comigo
À versão nova de uma velha história
E quando o sol vier socar minha cara
Com certeza você já foi embora
Eu ando tão down
Eu ando tão down

Outra vez vou me esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer
Da privada eu vou dar com a minha cara
De panaca pintada no espelho
E me lembrar, sorrindo, que o banheiro
É a igreja de todos os bêbados
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Down... down