domingo, 29 de dezembro de 2013

Encerrando 2013! Planos de papel...

Deixei o melhor pro final... 61 postagens esse ano, e nos outros 2 anos foram 16... 16 61 '-' rs
Enfim, eu pensei e pensei em que música eu postaria pra enterrar 2013, e fiquei pensando que seria bom eu colocar algo que eu goste muito, daí logo veio o Raul na minha cabeça.. rs porém, Raul não é pra entristecer, mas essa música é tocante, ainda mais falando sobre "planos", e acho que essa palavra combina bem pra fim de ano, início de ano...

Acho que Raul é um músico que quando você viaja junto com ele nos pensamentos, você simplesmente acha o cara foda, não tem como negar isso. Quando eu estava com uns 14 anos, foi a época que eu mais era encucada com teorias conspiratórias, sociedades secretas, ufologia, etc. Começar a prestar atenção em Raul na mesma época, foi como ter achado um santo pra ser devota!
E como novamente eu me encontro envolvida com essas coisas (dessa vez eu superei as conspirações), achei legal prestar homenagem a alguém que eu me identifiquei tanto, além do que diz as músicas, também sou uma canceriana sem lar, rs...

Eu bem que gostaria de postar mais coisas do Raul aqui, mas esse blog é pra depressão mesmo, então acho que vai ser difícil encontrar muitas coisas...


Encerrando 2013, felizmente nesse ano eu não me matei, felizmente eu ainda vou poder procurar muitas músicas tristonhas pra continuar postando, por que eu sei que existem umas poucas pessoas que também gostam desse estilo musical, mais depressivo ou relaxante, pra pensar, ler, dormir, e eu sei que algumas pessoas acabam poupando tempo quando encontram o blog, por que já encontram muitas músicas no estilo e também bandas novas...

E agora tentar ser um pouco mais disciplinada com relação aos textos. Minha intenção era encontrar em vários livros, trechos que incentivassem a depressão, mas, sempre quando leio algo assim, nunca lembro de colocar aqui... Na verdade, tem meses que eu esqueço que tenho um blog, e apenas 1 dia do mês eu já posto muita coisa... Mas espero lembrar quando ler outras coisas novas por aí...
Desde o início do blog eu quis compartilhar coisas sobre Edgar Allan Poe, Charles Baudelaire, etc, só que infelizmente não deu certo... rs Quem sabe enfim algo dê certo!

Olha eu não sou essa depressão toda, eu consigo até ser engraçada as vezes, rs
Então vou ir desejando a todos que tenham boas festas, que o próximo ano seja melhor do que este!

sábado, 28 de dezembro de 2013

CocoRosie - Gallows


Mr. Sandman

Hoje novamente acabei me recordando de Mr. Nobody, por ser um filme extremamente fodastico, e lembrei dessa música que é muito marcante no filme, então decidi postar, por que apesar de a melodia não ser essa coisa triste, a letra é, quer dizer, parece ser.. ah, eu achei... rs. Sem falar que eu deveria ter postado a muito tempo, já que adoro essa música.


E agora na versão do Blind Guardian, que também é simplesmente foda! Nem sei por que demorei tanto a postar, e novamente recomendo Mr. Nobody...


E essa versão que também passa no filme!! A do Blind Guardian não passa... rs
Essa é a versão do Gob, muito bom !


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Vanguart - Depressa

Você diz pra eu ir depressa
Que logo estará lá
Onde você me leva
Nem deus andará
Põe a faca no chão
Juro que não vou te machucar

A esperança dos dias cresceu com a dor
De esperar por você, de bolar a flor
Entre os olhos do meu mais puro amor
Seja o que isso for..
De manhã eu saí e a rua me levou
Parecia esperar também por você
E eu de roupa emprestada, toquei minha alma
E fui te encontrar

E como estaria a cor da sua pele?
E como estaria seu rosto e voce?
Quem eu seria?
O que eu falaria?

Você diz pra eu ir depressa
Que logo estará la
Onde você me leva
Nem deus andará
Põe a faca no chão
E me dá a mão

Ainda não é a hora disso
Ainda não é a hora disso
Ainda não é a hora de voltar

Tanto fantasma na nossa vida

Querida,
Não vou voltar
Se eu me apaixonar
Partida,
A alma seguirá
Num triste beijo roubado
Enquanto você dormia
Minha mente já está lá
E pro corpo só falta um dia
Eu vou me despedir
Pensando o que eu vivi
O que eu não vivi..
Eu to indo ver.

E você diz pra eu ir depressa
Que logo estará lá
Onde você me leva
Nem deus andará
Põe a faca no chão
Põe a faca no chão.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Contagem

Me sinto sozinha novamente, eu não consigo ser poética, não consigo nem sequer saber o que acontece comigo... Está muito difícil conviver comigo mesma, a cada dia penso que não terei energias para o próximo dia... Parece que eu espero dormir e nunca mais acordar...

Cada dia é mais chato, cada dia é mais vazio, se for pra continuar aqui, nesse planeta, que seja em um lugar isolado, longe de tudo e todos, já não aguento mais aqui...

Eu quero muito sumir daqui, quero muito ficar mais sozinha do que já estou, quero muito mudar de plano, ir pra outro lugar diferente daqui... Quero sair daqui, sumir daqui, desaparecer, ser esquecida...

Morrer como morre uma lembrança ruim, cair no chão como se caísse ao esquecimento... Sinto que não aguentarei mais tantos meses... É chegada a hora da minha contagem, quanto tempo levarei?
É só o que me pergunto nesse momento...

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Devics - Leave Undone


Narrações do Infinito de Camille Flammarion (trecho)

A MORTE NÃO EXISTE

[...]
Quaerens - Se bem me recordardes, a partir do momento em que, mãos trêmulas, eu vos fechei os olhos. Gostaria que daí partisse a vossa origem.

Lúmen - Oh! A separação do princípio pensante e do organismo nervoso não deixa na Alma nenhuma espécie de recordação. E' como se as impressões do cérebro, que constituem a harmonia da memória, se apagassem inteiramente e fossem logo restabelecidas sob outro modo. A primeira sensação de identidade que experimenta depois da morte assemelha-se à que se sente ao despertar, durante a vida, quando, acordando pouco a pouco, à consciência da manhã, ainda se está penetrando pelas visões da noite. Chamado pelo futuro e pelo passado, o Espírito busca, por seu turno, retomar a plena posse de si mesmo e deter as impressões fugitivas do sonho esvaecido, que passam ainda nele com o respectivo cortejo de quadros e acontecimentos. Ás vezes, absorvido em tal retrospecção de um sonho cativante, sente sobre as pálpebras, que de novo se fecham, os elos tênues da visão reatados, e o espetáculo prosseguir; recai então, no sonho e numa espécie de meio-sono. Assim se balança nossa faculdade pensante ao sair desta vida, entre uma realidade que não compreende ainda e um sonho não desaparecido completamente. As mais diversas impressões se amalgamam e confundem, e se, sob o peso de sentimentos perecedouros, tem a saudade da terra de onde vem exilado, é então oprimida por um sentimento de tristeza indefinível que pesa sobre nossos pensamentos, nos envolve de trevas e retarda a clarividência.

Quaerens - Experimentastes essas sensações imediatamente depois da morte?

Lúmen - Depois da morte? Mas não existe morte. O fato que designamos sob tal nome, a separação do corpo e da Alma, não se efetua - por assim dizer - sob uma forma dita material, comparável a separação química de elementos dissociados que se observa no mundo físico. Não se percebe essa separação definitiva, que vos parece tão cruel, mais do que a pode perceber o recém-nascido, saindo do ventre materno. Somos verdadeiros nascidos para a vida celeste, tal qual fomos para a existência terrestre. Apenas, não estando a alma envolta nas faixas corporais que revestem na Terra, adquire ela mais prontamente a noção do seu estado e da sua personalidade. Tal faculdade de percepção varia todavia - essencialmente - de uma pra outra Alma. Há as que durante o viver nunca se elevaram rumo do céu, nem sentiram o desejo de penetrar as leis da Criação. Essas, dominadas ainda pelos apetites corporais, permanecem logo tempo em estado de perturbação e de inconsciência. Outras existem, felizmente, que, desde esta vida, voaram com as suas aspirações aladas rumo aos cimos do belo eterno. Estas, vêem chegar com calma e serenidade o instante da separação; elas sabem que o progresso é a lei da existência, que entraram no Além, numa vida superior a de aquém; seguem, passo a passo, a letargia que sobe ao coração e, quando o seu curso, elas estão já acima do corpo e daí já observam o adormecimento. Libertando-se dos liames magnéticos, sentem-se rapidamente arrebatadas por uma força desconhecida rumo ao ponto da Criação, a que as suas aspirações, sentimentos e esperanças as atraem.

Quaerens - A palestra que ora inauguro convosco, meu caro mestre, traz à memoria os diálogos de Platão sobre a imortalidade da Alma; e igual a Fedro que o solicitava a seu mestre, Sócrates, no próprio dia em que este devia beber a cicuta - para obedecer a iníqua sentença dos Atenienses - ; eu vos pergunto, ó vós, que haveis transposto o termo fatal, que diferença essencial distingue a Alma do corpo, de vez que este pertence, enquanto que a primeira não morre jamais.

Lúmen - Não darei a essa questão uma res­posta metafísica, qual a de Sócrates, nem uma solução dogmática, qual a dos teólogos, mas uma resposta científica, porque vós, tal qual eu, dais valor somente aos fatos constatados pelos métodos positivos. Ora, pode-se distinguir no ser humano três princípios diferentes, ainda que reunidos: 1ª:, o corpo material; 2.ª, o corpo astral; 3ª, a Alma. Menciono-os nessa ordem para seguir o método a posteriori. O corpo material é uma associação de moléculas, formadas elas próprias de agrupamentos de átomos. Os átomos são inertes, passivos, governados pela força, e entram no organismo pela respiração e pelos alimentos, renovam incessante­mente os tecidos, são substituídos por outros, e, eliminados, vão pertencer a outros corpos. Em al­guns meses, o corpo humano é totalmente reno­vado, e nem no sangue, nem na carne, nem no cérebro, nem nos ossos resta mais um único dos átomos que constituíam o todo alguns meses antes.
Por intermédio da atmosfera, principalmente, os átomos viajam sem cessar de um para outro corpo. A molécula de ferro é sempre a mesma, quer esteja incorporada ao sangue que pulsa sob a têmpora de um homem ilustre, quer pertença a um vil fragmento enferrujado. A molécula de oxigênio é idêntica, brilhe no olhar amoroso da noiva, ou, reunida ao hidrogênio, projete sua flama em um dos mil luzeiros das noites parisienses, ou, ainda, tombe em gota de água do alto das nuvens. Os corpos vivos atualmente são formados da cinza dos mortos, e, se todos os mortos ressuscitassem, faltariam aos vindos por último muitos fragmen­tos pertencentes aos primeiros. E, durante a vida mesmo, numerosas mudanças ocorrem, entre ami­gos e inimigos, entre homens, animais, plantas, trocas que causariam singular espanto ao olhar analisador. Quanto respirais, comeis ou bebeis, já foi respirado, bebido ou comido milhares de vezes. Tal é o corpo: um complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
O corpo astral é, por assim dizer, imaterial, etéreo, fluídico. E' por ele que o Espírito está associado ao corpo material; é o envelope da Alma, a substância física do Espírito.
Pela energia vital, a Alma grupa as moléculas, seguindo certa forma, e constitui os organismos.
A força rege os átomos passivos - incapazes de se conduzirem eles próprios, inertes; a força os chama, faz que lhe obedeçam, toma-os, coloca-os, dispõem todos conforme certas regras e forma esses corpos tão maravilhosamente organizados que o anato­mista e o fisiologista contemplam. Os átomos são permanentes; a força vital não. Os átomos não têm idade; a força vital nasce, envelhece, morre. Um octogenário não é mais idoso do que o jovem de quatro lustros. Porquê? Os átomos que o cons­tituem estão, naquele, apenas há alguns meses, e, além disso, não são nem velhos, nem novos; ana­lisados, os elementos constitutivos do seu corpo não têm idade. Que envelheceu, pois, no octogenário? A sua energia vital, a qual outra coisa não é que uma transformação da energia do Universo, e es­gotada no corpo. A vida se transmite pela geração. Ela mantém o corpo instintivamente sem ter consciência dela própria: tem um começo e um fim; é uma força física inconsciente, organizadora e con­servadora do corpo.
A Alma é um ser intelectual, pensante, ima­terial na essência. O mundo das idéias, no qual vive, não é o mundo de Matéria: não tem idade, nem envelhece; não muda em um mês ou dois, igual ao corpo, pois, decorridos ano, lustro, decênio, sentimos que conservamos a nossa identi­dade, que o nosso Eu permanece. De outro modo, se a Alma não existisse, se a faculdade de pensar fosse função do cérebro, não poderíamos continuar a dizer que temos um corpo: este seria o corpo que teríamos na ocasião. Além disso, de período em período, nossa consciência mudaria, não possuiríamos mais a certeza, nem mesmo o sentimento da nossa identidade, e não seríamos mais responsáveis pelas resoluções segregadas pelas moléculas que haviam passado por nosso cérebro muitas de­zenas de meses antes. A Alma não é a força vital, pois esta é mensurável, transmite-se por geração, não tem consciência intrínseca, nasce, aumenta, declina e morre... estados diametralmente opostos aos da Alma, imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. O desenvolvimento da força vital pode ser representado geometricamente por um fuso que inche insensivelmente até ao meio e depois decresça até anular-se na outra extremidade. No meio da vida, a Alma não desincha (se  pode usar a comparação) para diminuir em forma de fuso e ter um fim, mas continua a abertura da sua parábola - lançada no Infinito. Além disso, o modo de existência da Alma é essencialmente di­verso do da vida. E' um modo espiritual. O sen­timento do justo ou do injusto, do verdadeiro ou do falso, do bom ou do mau; o estudo, as matemá­ticas, a análise, a síntese, a contemplação, a admiração, o amor, o afeto ou a antipatia, a estima ou o desprezo, em uma palavra, as preocupações da Alma, quaisquer que sejam, pertencem à ordem intelectual e moral, que os átomos e as forças físi­cas não podem conhecer, e que existe tão verdadei­ramente quanto à ordem material. Jamais o tra­balho químico ou mecânico das células cerebrais, por mais sutil que se suponha, poderia dar em resultado um julgamento intelectual, por exemplo, concluir que 4 multiplicado por 4 é igual a 16 ou que a soma dos três ângulos de um triângulo é igual a dois ângulos retos.
Esses elementos da entidade humana são en­contrados no conjunto do Universo: 1.°, os átomos, os mundos materiais, inertes, passivos; 2.°, as forças físicas, ativas, que regem os mundos e que se transformam umas nas outras; 3.° Deus, o Espírito eterno e infinito, organizador intelectual das leis matemáticas às quais as forças obedecem... ser incognoscível, no qual residem os princípios su­premos do verdadeiro, do belo e do bem.

A alma é ligada ao corpo material pelo corpo astral, intermediário, que ela conserva depois da morte. Quando a vida se extingue, a Alma se se­para naturalmente do organismo, e cessa qualquer relação imediata com o Espaço e o Tempo, pois não tem densidade alguma, nem peso. Depois da morte, ela se encontra desprendida do corpo e permanece maior ou menor interregno na atmosfera. Relativamente livre, a Alma pode deslocar-se facilmente e, às vezes, projetar-se mesmo a imensas distância, com a rapidez do pensamento. Sabeis que do Sol a Terra, ou desta aos planetas, a gravitação se transmite quase instantaneamente com uma ve­locidade maior do que a da luz. A transmissão da Alma, mônada-psíquica, no Espaço, é da mesma ordem. Assim, estamos no céu, imediatamente de­pois da morte, de igual modo que o havíamos es­tado, aliás, durante todo o período da existência. Somente não temos mais o peso que nos prende ao Planeta. Acrescentarei, todavia, que a Alma de­mora algum tempo em desprender-se do organismo nervoso, e, por vezes, permanece muitos dias, meses mesmo, magneticamente ligada ao antigo corpo que não deseja abandonar. Não raro, conserva, por largo período, seu organismo fluídico, além de que, dotada de faculdades especiais, pode transportar-se rapidamente de um ponto a outro do Espaço.
[...]

Acho que muitas dúvidas, não somente sobre essa questão da morte, foram "resolvidas" mesmo que momentaneamente, até surgir novas dúvidas, com relação a vida ou sobre quem ou o que eu sou, e por que me sinto tão desnorteada e ao mesmo tempo não consigo me adaptar.
Recomendo a qualquer pessoa que deseja conhecer a realidade da vida, das suas origens, e gosta de sempre buscar o conhecimento.

Dream Theater - Disappear


Joy Division - Atmosphere


You're Lost Little Girl - The Doors


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Fim de ano, chuva e sensação de pressa...

Ô época triste é essa, mês de dezembro, chuva sem parar, cabelo frisado...
Antigamente eu costumava ficar muito deprimida com chuva, mesmo não existindo um motivo aparente, e outra coisa era a inspiração pra escrever poemas. Em uma época específica, mais ou menos com 12 ou 13 anos eu conheci Edgar Allan Poe, que na época se tornou meu escritor favorito, era minha maior inspiração para os poemas que tentava escrever...

Acho que eu sempre tive essas tendencias estranhas, tendencias a cometer alguma atrocidade com a minha vida, não me espelhando em ídolos, nem nada disso. Até mesmo na infância, cogitava a importância de viver, só que de uma forma bem infantil... É estranho pensar isso, por que eu sentia como se não fosse dar tempo de fazer alguma coisa, sei lá, era estranho, eu precisava ir depressa, eu precisava virar desenhista com 10 anos de idade, criar uma história em quadrinho até os 15 e entrar na faculdade de Astronomia aos 17... Era pra ser assim. Quando fiz 15 anos, eu chorei tanto, foi estranho perceber que eu era uma mera mortal, e acho que com 18 foi a chave de ouro pra tudo que é sentimento ruim... Depois disso eu já não importo mais com os dias e os anos passando, por que eu percebi que é isso mesmo, a vida é essa chatice toda mesmo, quando fiz 18 anos nenhuma conspiração secreta me contou um segredo que somente pessoas de maior idade sabia, a vida apenas continuou (ficando pior)...

Voltando a falar dessa sensação de que algo não daria tempo se eu não me apressasse, vai ver é por que de alguma forma eu sabia que não viveria muito tempo, até hoje as vezes parece que eu cometi um erro, e vou morrer nessa vida pra reencarnar novamente e tentar refazer essa "missão". Será que é isso mesmo? Será que eu sabia que cresceria assim, com esses tipos de pensamentos, essa personalidade covarde, essa vontade de me eliminar a muito tempo?
Era como se eu tivesse que seguir a risca o plano da minha vida, e por ter me perdido no meio da historia, estraguei esse plano que nasci sabendo, agora sou essa coisa mesquinha, abominável, arrogante e vagabunda.

Todo fim de ano é assim, rever se tudo correu bem no ano, e pensar nas próximas promessas... Como pretende seguir no próximo ano, como pretende mudar de estilo de vida, como pretende ser mais comunicativo ou companheiro ou como pretende estudar mais, enfim, todas essas coisas que a gente acaba não fazendo mesmo...

Minhas promessas pra 2014 não existem, seja o que Odin quiser!

self portrait


Mary & Max - Que sera sera



Já era pra eu ter postado esse vídeo a muito tempo!! Música linda e comovente.. Adoro essa cena do filme! O filme é lindo!
Eu sou preguiçosa mas pretendo dedicar uma postagem somente a esse filme, pra parte de recomendados..
Acho que tem tudo a ver com a finalidade do meu blog :P

domingo, 8 de dezembro de 2013

Me jogar ou não?

A cada dia que se passa as coisas ficam mais difíceis de digerir...

O tempo parece correr em câmera lenta, enfim uma maneira de tirar a impressão de horas voadoras, de dias apressados. É como se eu estivesse em uma longa estrada, correndo em direção ao por do sol sem nunca nada alcançar, e a decepção de chegar em um abismo no momento em que a luz mais forte se perde no horizonte.
Cadê minha luz no fim do túnel ? Cadê minha luz no topo do poço ? Cadê meu ouro no fim do arco-iris ?
Nada disso apareceu, e jamais aparecerá!

"Pra resistir a desilusão da passeata assistida pelas câmeras do julgamento, por transmissão falha, chega as telas do olhar, a falsa imagem de uma nova estrutura, um novo entretenimento, criados pela covardia, essa que sempre aliena os mais vidrados. Falta força pra pular, mas se conforma com a cegueira. Venda os olhos e rebobina a gravação. A mídia mentirosa da vida, sempre influenciando... "

Eu não vou mais reservar pra assistir essa mesma porcaria! É o fim dessas fitas velhas, é o fim dessa mesma gravação... Não vou esperar por mais uma desilusão.

Na próxima caminhada, eu voarei pela primeira vez até acertar o chão...

Monsieur Perine - Sabor a mi


Não é uma música triste, mas essa música é meio nostálgica pra mim... Quero muito encontrar mais coisas nesse estilo lindo! Me lembra muitas coisas, me causa muitas reações e sentimentos, e me lembra alguns segredos... Vivo triste, mas posso ao menos me dar o prazer de ouvir algo mais "alegre"...!