segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Fim de ano, chuva e sensação de pressa...

Ô época triste é essa, mês de dezembro, chuva sem parar, cabelo frisado...
Antigamente eu costumava ficar muito deprimida com chuva, mesmo não existindo um motivo aparente, e outra coisa era a inspiração pra escrever poemas. Em uma época específica, mais ou menos com 12 ou 13 anos eu conheci Edgar Allan Poe, que na época se tornou meu escritor favorito, era minha maior inspiração para os poemas que tentava escrever...

Acho que eu sempre tive essas tendencias estranhas, tendencias a cometer alguma atrocidade com a minha vida, não me espelhando em ídolos, nem nada disso. Até mesmo na infância, cogitava a importância de viver, só que de uma forma bem infantil... É estranho pensar isso, por que eu sentia como se não fosse dar tempo de fazer alguma coisa, sei lá, era estranho, eu precisava ir depressa, eu precisava virar desenhista com 10 anos de idade, criar uma história em quadrinho até os 15 e entrar na faculdade de Astronomia aos 17... Era pra ser assim. Quando fiz 15 anos, eu chorei tanto, foi estranho perceber que eu era uma mera mortal, e acho que com 18 foi a chave de ouro pra tudo que é sentimento ruim... Depois disso eu já não importo mais com os dias e os anos passando, por que eu percebi que é isso mesmo, a vida é essa chatice toda mesmo, quando fiz 18 anos nenhuma conspiração secreta me contou um segredo que somente pessoas de maior idade sabia, a vida apenas continuou (ficando pior)...

Voltando a falar dessa sensação de que algo não daria tempo se eu não me apressasse, vai ver é por que de alguma forma eu sabia que não viveria muito tempo, até hoje as vezes parece que eu cometi um erro, e vou morrer nessa vida pra reencarnar novamente e tentar refazer essa "missão". Será que é isso mesmo? Será que eu sabia que cresceria assim, com esses tipos de pensamentos, essa personalidade covarde, essa vontade de me eliminar a muito tempo?
Era como se eu tivesse que seguir a risca o plano da minha vida, e por ter me perdido no meio da historia, estraguei esse plano que nasci sabendo, agora sou essa coisa mesquinha, abominável, arrogante e vagabunda.

Todo fim de ano é assim, rever se tudo correu bem no ano, e pensar nas próximas promessas... Como pretende seguir no próximo ano, como pretende mudar de estilo de vida, como pretende ser mais comunicativo ou companheiro ou como pretende estudar mais, enfim, todas essas coisas que a gente acaba não fazendo mesmo...

Minhas promessas pra 2014 não existem, seja o que Odin quiser!

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